quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Suspiro

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

.: Clarice Lispector :.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Assessores de Imprensa x Jornalistas

Esta é uma discussão ridícula.
Assim como a briga de egos medíocres entre Caruaru e Campina Grande durante o São João.
Não importa o lado do balcão que você está. Afinal, tudo é jornalismo.
O trabalho deve ser bem feito, com ética.
Os dois lados trabalham com a mesma moeda: a informação.
E esta deve ser confiável e levantada com rigor e primor.

"Na verdade, o assessor é um jornalista, bem como o jornalista muitas vezes pode vir a ser um assessor. Essa compreensão está cada vez mais nítida entre os jornalistas de redação, que muitas vezes se utilizam dos textos enviados pelos colegas de assessoria para alimentar e dar mais credibilidade, sustentabilidade e entusiasmo ao texto que será lido pelo público.
Mas, por que o assessor de imprensa é um jornalista? Por numerosos motivos. O primeiro e o mais básico deles é que ambos os profissionais executam o mesmo trabalho (textos, entrevistas e conferência de fontes, entre outros) e, portanto, seria um absurdo afirmar que as funções exercidas por ambos são antagônicas. O segundo motivo é que eles são aconselhados a imprimir a seus textos determinada visão, embora, em algumas vezes, discordem dela. É claro que há exceções, e quando digo exceções quero ressaltar que são válidas para os dois lados".


A frase acima é um fragmento do texto de Rodrigo Capella, do Observatório da Imprensa... e ele me fez refletir onde vamos parar com essa luta de egos.
Às vezes, é complicado fazer os nossos coleguinhas de redação entenderem o nosso trabalho...

domingo, 1 de novembro de 2009

Mulheres Jornalistas

"À primeira vista se apresentam como recatadas e tímidas porções do paraíso, mas basta experimentar um pouco do seu néctar para que toda a doçura se converta gradualmente em amargor e tudo termine em choradeira.

Uma mulher jornalista é tudo que você não quer, pois a combinação das duas coisas potencializa a mais grave das inúmeras fascinações femininas: a inconstância.

Quem escolhe o jornalismo só o faz porque não sobrou mais nenhuma opção no vestibular - ou porque não tem uma idéia clara de como a profissão funciona na prática.

Apesar dos esforços, não há como ficar livre de pelo menos uma jornalista na sua vida. Além das faculdades as expelirem aos borbotões a cada semestre, jornalistas são curiosamente o tipo mais impressionantemente inacreditável de mulher que existe. Vai por mim que disso eu entendo.

Dessa forma, quando acontecer com você, saiba aproveitar o momento. Mas com o pé eternamente atrás: cedo ou tarde vai bater nela uma vontade insuportável de conhecer a Grécia... SOZINHA!"

(André Czarnoba)