sábado, 9 de abril de 2011

DR com as Assessorias

Tava aqui mexendo no meu computador e achei este material da coluna JC Marketing e Comunicação, do Jornal do Commercio, escrito por Moema Luna. O texto é do ano passado, mas tão atual como se tivesse sido escrito hoje. Fica aí a dica para os coleguinhas de assessoria de imprensa:




(clique na imagem para ampliar)

terça-feira, 5 de abril de 2011

A greve que você não viu na TV*

Sergipanos tiveram que assistir ao “Bom Dia Pernambuco”. Quem ligou seu televisor para assistir ao telejornal “Bom Dia Sergipe”, na desta segunda-feira(4/4), levou um susto ao ver em seu lugar o programa “Bom Dia Pernambuco”. A mudança na grade de programação da afiliada da Rede Globo em Sergipe se deu às pressas, para cobrir o buraco gerado com a paralisação dos trabalhadores da emissora.

A ação, coordenada pelos sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas e com apoio da CUT, CTB, outros sindicatos e parlamentares, contou com a adesão quase que total do pessoal de produção e dos jornalistas e radialistas da emissora. Na porta da empresa, de braços cruzados, os trabalhadores pediam em uníssono a saída do atual diretor presidente da empresa, que seria o responsável por implementar uma política de “enxugamento” na emissora que provou a saída de 42 trabalhadores que foram demitidos ou pediram para sair.

“Não restou alternativa aos funcionários senão a paralisação. A situação, com o senhor Paulo Siqueira impondo a sua política de terror contra os trabalhadores, tornou-se insustentável. Tentamos, por diversas vezes, o diálogo com a empresa no sentido de contornar essa situação, mas sem resultado prático. Agora, com a paralisação, os donos da emissora sentiram que o negócio é sério e resolveram dialogar para buscar uma solução”, explica o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, George Washington Silva.

Fernando Cabral, presidente do Sindicato dos Radialistas, lembra que desde julho do ano passado, os sindicatos vinham alertando para a política de perseguição e massacre aos trabalhadores da TV Sergipe implementada pelo diretor presidente Paulo Siqueira.

“Ele é um gestor autoritário, que fez um estrago na afiliada da Rede Globo do Piauí e quer fazer o mesmo aqui. Ele mostrou que não tem compromisso nem com os trabalhadores e nem mesmo com os sergipanos e sua cultura, a ponto de mandar cortar a programação que a emissora tinha de apoio às quadrilhas juninas e ao São João do Estado. Esta aí a resposta dos trabalhadores, e isso é só o começo”, enfatizou Cabral.

O corte na cobertura da emissora para o São João da terra e para o tradicional concurso de quadrilhas juninas levou vários artistas e quadrilheiros à porta da empresa para apoiar o ato dos jornalistas e radialistas.

Reunião emergencial

A paralisação da programação matutina da TV Sergipe, fato inédito ao longo dos 40 anos da emissora, obrigou a vinda, às pressas, dos seus dois acionistas majoritários, o ex-governador, ex-senador e ex-deputado federal Albano Franco (PSDB) e Lourdes Franco, à sede da empresa para uma reunião de emergência com uma comissão formada por representantes dos trabalhadores e dos seus sindicatos. Ricardo Franco, filho de Albano, também participou da reunião.

Após várias rodadas de discussão, dos sindicatos colocarem a pauta de reivindicação dos trabalhadores e de funcionários da emissora exporem, sob promessa de que não seriam perseguidos, os vários problemas surgidos à partir da gestão de Paulo Siqueira, Albano e Lourdes Franco pediram dez dias para buscar uma solução para a crise.

“Mas a permanência do senhor Paulo Siqueira está fora de negociação. Ou ele deixa a emissora ou não haverá entendimento. Essa é a reivindicação principal a ser atendida”, ressalta Washington, do Sindijor.

“Ficou claro que os trabalhadores não querem esse gestor e que a permanência dele só irá agravar a crise. É fora Paulo Siqueira!”, completou Cabral.

Para Albano Franco, o caminho para contornar a crise está aberto. “Penso que dez dias são bastante razoáveis para que a gente possa dar uma resposta satisfatória e solucionar essa questão de vez. Vou discutir isso com a outra acionista da empresa e juntos devemos apresentar uma resposta que atenda às reivindicações dos funcionários e dos sindicatos”, se comprometeu Franco.

Logo após o acordo firmado, a comissão de negociação deixou a sala de reuniões na sede da emissora e seguiu para o portão de entrada, onde os trabalhadores aguardavam o desfecho das negociações. Em assembleia rápida, os funcionários aceitaram o que ficou acordado na reunião e retornaram ao trabalho.

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*Com informações da Revista Nordeste

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Jornalista demitida por causa do Twitter



E na semana em que se comemora o Dia Nacional do Jornalista (7 de abril)amanhecemos o dia com a história da jornalista, Carol Rocha, que foi demitida da Folha de S. Paulo por causa da conversa com um outro repórter no Twitter. Isso mesmo... a ferramenta dos 140 caracteres passando a ser vigiada por superiores e virando motivo de demissão...

Aí eu pergunto... Cadê a tão falada liberdade de imprensa??? E vou até um pouco mais além... cadê a nossa liberdade de expressão??? Aquela historinha que está na Constituição Federal que assegura o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos... é tudo balela???

Antes de sermos jornalistas...somos cidadãos, num é isso?! Eu fico muito indignada com este tipo de situação... isso só nos mostra que o mundo ainda não está preparado para o volume de informação que temos jogados a cada segundo nas redes sociais, ou melhor, não só nelas, mas na internet com um todo.

Falo isso, com a 'experiência' de quem tinha o twitter monitorado e clipado para o chefe em algum lugar do meu passado. E, definitivamente, viver sobre este tipo de policiamento não é nada legal.

Para conferir a história completa da Carol Rocha vocês podem acessar diretamente o blog dela é só clicar aqui!

Vale uma reflexão mais profunda sobre o assunto nas redações e faculdades de comunicação.
#Ficaadica